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Leitores e Literatura Independentes

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Escritor na Escola I

Cumprindo as atividades propostas para o edital Elisabete Anderle com o qual fui premiado, posto abaixo fotos do trabalho com alunos do terceirão do Colégio Júlia Miranda de Souza. Este foi o colégio onde estudei durante todo o fundamental e o ensino médio. Retornar ao colégio onde cresci, onde vivenciei muitas experiências na infância, adolescencia e juventude é um exercício empírico de memória. Ao caminhar pels corredores do Júlia, algumas imagens assaltam-me  insurgindo de paredes, portas de salas de aula onde estive, de onde algumas vezes dei no pé para uma outra atividade mais transgressora. ontem passei pela porta da primeira sala de aula do primeiro ano em que adentrei sozinho aqueles muros. Como um navegante em mares nunca navegados, aquele aluno e este homem percorrem estes espaços com o olhar atento. Àquele, olhando o mundo novo, repleto de outros rostos novatos em uma algaravia que era prelúdio de uma juventude inquieta.
Há professores que tornaram-se amigos e colegas de sala de aula que tornaram-se professores. Aqui outra experiência: entrar na sala de professores repleta de passado, diferente de outras salas de professores por onde já passei, mas que eram novas, sem registros anteriores. No Júlia cada metro quadrado guarda uma imagem. Não vou me alongar porque alguns escritores já o fizeram escrevendo memórias-ficção a respeito do assunto: O ateneo, de Raúl Pompéia, Juvenília do argentino Miguel Cané, Ciencias Morais de Martin Koahn, enter outros que devem haver. Uma diferença importante, no entanto, devo salientar. A biblioteca do Colégio Júlia Miranda de Souza possui agora, livros escritos por mim.

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